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Especialistas alertam para a importância do uso de soluções sustentáveis para mitigar a falta de insumos na agricultura

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A projeção de crise nas próximas safras, quando se fala de insumos agrícolas, vem gerando muito receio no agronegócio brasileiro. As altas substanciais dos preços e possível falta de produtos da cadeia de insumos, fertilizantes e defensivos já foi citada, inclusive, pela Confederação Nacional de Agricultura e Pecuária (CNA).

Diante do cenário, durante uma live organizada pela Microgeo e o Instituto Pecege, especialistas alertaram que a busca de alternativas nacionais, biológicas e mudança no manejo, serão peças fundamentais para mitigar os impactos nas próximas safras.

“Nosso custo de produção depende dos insumos agrícolas. Para se ter ideia, os custos com defensivos respondem por cerca de um terço do total, fertilizantes e corretivos quase 30%, sementes e tratamento de sementes, 11%. Ou seja, em torno de 60% do custo de produção depende de insumos agrícolas. Além da falta, o custo, com a oferta restrita, está alto e impacta a produção nacional”, detalha o diretor de pesquisa da empresa especialista em estudo de mercado global em saúde animal e agricultura Kynetec, Millôr Mondini, que foi um dos palestrantes da live que aconteceu no final de janeiro.

Ainda de acordo com Mondini, a alta dependência é uma preocupação. Grandes produtores de insumos como China e Rússia enfrentam uma crise energética, o que tem impactado a produção. Os países também têm limitado os embarques, priorizando o abastecimento interno, gerando a possibilidade de faltar insumos para a próxima safra. Além disso, outro desafio enfrentado é o frete marítimo, que registra falta de contêineres e preços dez vezes mais caros.

“Com isso, é importante que o produtor busque por produtos alternativos para compor a cesta de ferramentas para o manejo. O produtor está mais aberto ao uso de novas ferramentas, sejam insumos ou outras formas para nutrir as culturas”, destaca.

Durante o encontro, destaques como investimentos na qualidade do solo, como meio de aumentar a produtividade, e o mercado de insumos biológicos, já que potencializa o manejo tradicional, foram citados como uma boa alternativa frente ao problema.

Segundo o gestor de projetos de Educação Continuada em Economia e Gestão de Empresas do Pecege, João Rosa (Botão), que também foi um dos palestrantes, o produtor precisa investir para que possa explorar o máximo do potencial dos insumos e das plantas, aumentando a eficiência do manejo.

O diretor do Grupo Técnico de consultoria Floss, Luiz Gustavo Floss, apresentou seus resultados de adubação biológica com a biotecnologia Microgeo®. “É possível ampliar o potencial produtivo que temos hoje. Isso acontece quando se usa boa genética e insumo de qualidade. Também é importante investir na qualidade do solo, analisando as demandas e corrigindo para se ter o equilíbrio físico, químico e biológico. Os microorganismos são importantes para ajudar a ter mais nutrientes para as plantas”, conta Floss.

O diretor de Marketing da Microgeo, Caio Suppia, explica que especialmente em safras desafiadoras a adubação biológica é fundamental. “O diferencial de resposta é que a produção está na fazenda e o adubo biológico gerado é adaptado para as características locais. Ele promove a recomposição da biodiversidade em larga escala. O Brasil está se propondo a ser celeiro do mundo, mas é dependente de importação de insumos de outros países. Não temos matéria-prima e, por isso, é importante ter alternativas para reduzir a dependência, como os produtos biológicos”.

A maior diversidade de microrganismos no solo gera diversos benefícios, como a supressão de pragas e doenças de solo. Outro benefício é a reestruturação do solo que permite maior crescimento de raiz, deixando a planta mais preparada para as adversidades climáticas, como períodos de veranico, por exemplo. Além disso, o adubo biológico aplicado nas folhas atua na indução de resistência da planta contra possíveis ataques de pragas e doenças. O resultado é uma melhor produção, com alta produtividade e lucratividade.

Fonte: Campo & Negócios

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